9 de março, 2015
•
paivanunes
Sabemos que um dos mais rentáveis meios de investimentos nos dias atuais é o mercado imobiliário. Um mercado que tem uma valorização constante através de novas ruas, comércio e infraestrutura que podem, sim, vir a valorizar o seu futuro imóvel, seja ele residencial ou comercial. Nada mais prudente, então, do que o auxílio de um advogado com especialidade no ramo imobiliário para lhe auxiliar em uma decisão que provavelmente lhe resultará em um pagamento mensal considerável e mexerá em seu salário de forma tecnicamente expressiva. Dito isso, levemos em consideração o seguinte exemplo:
Uma pessoa que deseja comprar um terreno como forma de investimento precisa juntar capital, adquirir o espaço, construir e ter toda a preocupação gerencial com o imóvel até que ele esteja finalizado. Ao final do processo, a fim de obter ganhos, geralmente uma equipe de vendas é contratada para comercializar e encontrar compradores. Mas será que esses compradores podem ser considerados investidores de fato?
Em linhas gerais, o comprador está na linha final do processo e, por isso, assemelha-se mais a um consumidor. Nada leva a crer que o investidor inicial vai vender seu empreendimento a um valor abaixo do máximo possível. E habitualmente, ao vender, estará realizando seu ganho. Por isso, não permitirá grandes margens para os demais. A mesma lógica vale para outros bens. Imagine alguém que compre carros usados para revender e obter lucro. A não ser que se trate de um especialista em carros, há uma grande probabilidade de que a estratégia venha a fracassar. Comprar carros usados é um investimento apenas para os que conhecem muito bem o mercado e sabem até como valorizar o veículo e vendê-lo acima do que pagaram.
Além disso, em vários ramos, como o imobiliário, deve-se considerar que a força de venda inclui brindes, promoções, propaganda e até plantões dominicais. Todos esses custos são repassados ao preço final pago pelo consumidor, que nem sempre conseguirá revender a um valor com um ganho. A diferença entre esses mercados é que, enquanto poucos acreditam que comprando um carro usado conseguirão vendê-lo por um valor bem mais alto em poucos meses, ainda há uma crença de que isso seja possível com imóveis, tornando esse um setor bastante arriscado.
Valor no tempo
A máxima de que não existe almoço grátis é praticamente infalível, sobretudo quando o investimento é realizado em um ambiente no qual não há especialidade.
O dinheiro tem valor no tempo e, por isso, a imobilização de um capital em algum produto ou investimento deve ao menos remunerar a rentabilidade de uma aplicação de baixo risco, como os 12,75% anuais da taxa Selic (os juros básicos da economia), para valer a pena. Dessa forma, em um momento como o atual, no qual as perspectivas são de crise e declínio da economia do país, deve-se ter ainda mais cautela na hora de investir.
Qualquer promessa de ganhos reais significativos sem esforço ou risco e de crescimento infinito de preços acima da inflação deve ser analisada com muita cautela. Isso porque, via de regra, esse fenômeno sinaliza uma bolha de ativos e o prometido ganho pode se transformar em uma perda expressiva.
Fonte adaptada: ABECIP Online
Conte com a experiência dos advogados da Paiva Nunes. Deixe seu contato e um breve relato sobre seu problema para sabermos como poderemos ajudar.
Siga nas
redes sociais
Últimos posts
Está enfrentando dificuldades para recuperar a posse de sua propriedade? Conheça seus direitos! ...
11 de julho, 2024
Mais uma vez, a Paiva Nunes & Filter é reconhecida como o escritório mais admirado na categoria Di...
11 de junho, 2024
Dr. Rafael Paiva Nunes participa do maior evento de multipropriedade e timeshare da América do Sul,...
23 de maio, 2024